quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Secretária Executiva: Profissional Essencial No Atual Mercado De Trabalho

Fonte: http://www.artigonal.com/negocios-administracao-artigos/secretaria-executiva-profissional-essencial-no-atual-mercado-de-trabalho-1209347.html
Data: 08/09/2009
Por: Érica Nacarato


Essencial em qualquer empresa, a secretária executiva de hoje deixou para trás aquele perfil caricato da senhora que leva cafezinho para o chefe, atende telefonemas e digitaliza documentos, para exercer um perfil mais empreendedor e um papel fundamental no mercado de trabalho brasileiro. “Esse profissional deixou de ser basicamente auxiliar e submisso na execução de tarefas rotineiras e básicas, e passou a ser mais polivalente, multiprofissional no exercício da profissão e a ter um perfil mais empreendedor. Hoje, os secretários executivos acabam assessorando grandes executivos e diretores, e entram até, em funções estratégicas dentro da organização, como no planejamento e na execução de tarefas vitais para as empresas”, ilustra Alan Santos de Oliveira, professor e coordenador pedagógico do curso de secretariado executivo no Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM).

Com formação em secretariado executivo e pós-graduação em gestão de negócios, Maria Aparecida Fabri é secretária executiva da Pado, empresa de construção civil, e considera essencial o seu papel na empresa, já que faz a ponte entre o executivo e clientes internos e externos, além de outras funções essenciais. “Hoje, faço assessoramento direto ao diretor, presidente e aos conselheiros da empresa e coordeno as suas atividades diariamente. Além disso, faço relatórios, controle de pagamentos, administração de funcionários da residência e motoristas, bem como a coordenação de encontros e viagens e da secretaria da empresa”, afirma Fabri.

Regulamentada pela lei 7.377 de 1985 e atualizada pela lei 9.261 de 1996, a profissão de secretariado executivo ainda é considerada nova e muitas pessoas a desconhecem. “Pelo fato de ser nova, a federação nacional dos secretários e secretárias, junto com os sindicatos estaduais das secretárias, está lutando com um projeto em trâmite no Congresso Nacional e ainda analisado pelo Ministério do Trabalho, para a criação dos conselhos regionais de secretariado, que seriam os órgãos com a missão de fiscalizar a atuação desses profissionais”, relata Alan, “hoje, apesar das empresas mais sérias darem preferência aos secretários executivos formados na área, ainda enfrentamos alguns problemas com aquelas pessoas sem formação que acabam tirando as vagas dos bacharelados”.

Entretanto, Alan relata que desconhece muitos casos de profissionais formados com dificuldade de se colocar no mercado, pois além da possibilidade de atuarem em suas áreas, eles podem exercer funções em áreas correlatas, devido à formação multiprofissional, que abrange áreas como a financeira, administrativa, organização de eventos, entre outras.

A secretária executiva da Pado, por sua vez, também considera importante o conhecimento em uma ou duas línguas, além do português, mas acredita que isso não é sinônimo de eficiência. “O mercado exige essas técnicas de um profissional executivo, porém, podemos ter excelentes profissionais com até mais de uma língua estrangeira fluente, mas que não têm aquele plus. Sempre falo para as meninas que trabalham comigo: não basta ter algumas qualificações técnicas, necessitamos ter foco e garra, e também muito jogo de cintura”, diz.

Segundo o professor e coordenador da UNIPAM, 90 a 95% dos seus estudantes são mulheres, entre 20 e 25 anos. Mas, apesar de ser uma profissão caracteristicamente feminina, Alan sempre contou com a participação masculina em suas turmas.

Fonte: Empregos Catho Online

Érica Nacarato

Essencial em qualquer empresa, a secretária executiva de hoje deixou para trás aquele perfil caricato da senhora que leva cafezinho para o chefe, atende telefonemas e digitaliza documentos, para exercer um perfil mais empreendedor e um papel fundamental no mercado de trabalho brasileiro. “Esse profissional deixou de ser basicamente auxiliar e submisso na execução de tarefas rotineiras e básicas, e passou a ser mais polivalente, multiprofissional no exercício da profissão e a ter um perfil mais empreendedor. Hoje, os secretários executivos acabam assessorando grandes executivos e diretores, e entram até, em funções estratégicas dentro da organização, como no planejamento e na execução de tarefas vitais para as empresas”, ilustra Alan Santos de Oliveira, professor e coordenador pedagógico do curso de secretariado executivo no Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM).

Com formação em secretariado executivo e pós-graduação em gestão de negócios, Maria Aparecida Fabri é secretária executiva da Pado, empresa de construção civil, e considera essencial o seu papel na empresa, já que faz a ponte entre o executivo e clientes internos e externos, além de outras funções essenciais. “Hoje, faço assessoramento direto ao diretor, presidente e aos conselheiros da empresa e coordeno as suas atividades diariamente. Além disso, faço relatórios, controle de pagamentos, administração de funcionários da residência e motoristas, bem como a coordenação de encontros e viagens e da secretaria da empresa”, afirma Fabri.

Regulamentada pela lei 7.377 de 1985 e atualizada pela lei 9.261 de 1996, a profissão de secretariado executivo ainda é considerada nova e muitas pessoas a desconhecem. “Pelo fato de ser nova, a federação nacional dos secretários e secretárias, junto com os sindicatos estaduais das secretárias, está lutando com um projeto em trâmite no Congresso Nacional e ainda analisado pelo Ministério do Trabalho, para a criação dos conselhos regionais de secretariado, que seriam os órgãos com a missão de fiscalizar a atuação desses profissionais”, relata Alan, “hoje, apesar das empresas mais sérias darem preferência aos secretários executivos formados na área, ainda enfrentamos alguns problemas com aquelas pessoas sem formação que acabam tirando as vagas dos bacharelados”.

Entretanto, Alan relata que desconhece muitos casos de profissionais formados com dificuldade de se colocar no mercado, pois além da possibilidade de atuarem em suas áreas, eles podem exercer funções em áreas correlatas, devido à formação multiprofissional, que abrange áreas como a financeira, administrativa, organização de eventos, entre outras.

A secretária executiva da Pado, por sua vez, também considera importante o conhecimento em uma ou duas línguas, além do português, mas acredita que isso não é sinônimo de eficiência. “O mercado exige essas técnicas de um profissional executivo, porém, podemos ter excelentes profissionais com até mais de uma língua estrangeira fluente, mas que não têm aquele plus. Sempre falo para as meninas que trabalham comigo: não basta ter algumas qualificações técnicas, necessitamos ter foco e garra, e também muito jogo de cintura”, diz.

Segundo o professor e coordenador da UNIPAM, 90 a 95% dos seus estudantes são mulheres, entre 20 e 25 anos. Mas, apesar de ser uma profissão caracteristicamente feminina, Alan sempre contou com a participação masculina em suas turmas.

Fonte: Empregos Catho Online

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