sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Oração da Secretária

(da Assistente, da Auxiliar, da Estagiária, e de todas as mulheres que se identificam com estas palavras...)

SENHOR:

Ajude-me a ter a memória de um elefante ou, pelo menos, uma que acumule informações de três anos. Que, por milagre, eu possa fazer todas as coisas imediatamente. Responder quatro telefones ao mesmo tempo e digitar uma carta que deve ser expedida naquela mesma tarde (embora eu saiba que não vai ser assinada nem no dia seguinte). Faça-me não perder a paciência quando passo horas procurando nos arquivos um papel que encontro na mesa do meu chefe. Dê-me sabedoria de um filósofo. Ajude-me a entender todas as ordens, embora nenhuma explicação me seja dada. Faça-me saber, sem que me tenham dito nada, onde está o meu chefe, o que ele está fazendo, e quando vai voltar. Faça-me parecer atraente àqueles que meu chefe quer impressionar, um monstro aos visitantes inoportunos, e um verme disforme aos olhos de sua esposa. E, no fim do ano, faça-me ter a sabedoria de não destruir, quando me for ordenado fazê-lo, os papéis que serão pedidos por ele mesmo, alguns dias mais tarde.

Parabéns!
30 de setembro de 2009

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Qual a SUA utilidade ?

03 de setembro de 2009 às 10:19 – por Gustavo Rocha
Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/qual_a_sua_utilidade/33423/
Repassado por: Paula Pilastri - http://blig.ig.com.br/secretariaeficiente


É quase unânime: ao dizer para o funcionário se auto-avaliar, começa a choradeira.
Sempre acha que faz muito, ganha pouco, que o escritório não vive sem ele.
Em fato a visão que ele tem de si é que está equivocada.
Todos, sem exceção, somos substituíveis. Aí você pensa: Menos o dono. Engano seu, a exemplo disto, leia a estória do Steve Jobs. Ele criou a Apple e foi demitido da mesma aos 30 anos. Hoje está de volta porque a Apple comprou uma empresa que ele fundou.
Todos podem ser substituídos, inclusive o chefe. Mas, como trabalhar com esta espada na cabeça?
Pensando como o dono do negócio, ou seja, não exatamente nas funções em si que exerce, mas sim na utilidade que elas têm no contexto.
Por exemplo: A faxineira do escritório tem uma utilidade imprescindível na limpeza do mesmo. Agora, se ela não vier, não limpar adequadamente, o que será feito? Será substituída mesmo o seu trabalho sendo fundamental.
E onde fica o investimento no funcionário?
O investimento no funcionário se dá através de metas cumpridas, retornos alcançados, objetivos cumpridos. Deve ser financeiro e por palavras e atitudes.
Contudo, é obrigação do funcionário prestar bem o seu ofício.
Outro exemplo: estagiário que busca um alvará num processo. Se ele trouxer o alvará e o processo ou até mesmo apenas o alvará, ele terá cumprido o seu ofício, ou seja, ele é um estagiário. Agora, se ele vai buscar o alvará, já passou no banco, verificou como pode ser sacado, indagou se quem sabe não poderia ele mesmo resolver com uma autorização do advogado, este não é um estagiário. Este é um funcionário que tem utilidade, tem valor.
Percebe a diferença?
Ter valor é agregar valor ao negócio.
Se queres ser reconhecido, agregue valor ao teu trabalho.

“Ah! nem adianta, porque eles não vão me reconhecer. Você não conhece o meu escritório, aqui é diferente”. Se esta é a sua realidade, o que você está fazendo nesta empresa? Vai a luta! Procure alternativas!!!

Não deixe a empresa ditar o seu futuro. Construa o seu futuro junto com a empresa e se ela não quiser, procure alguma que queira.
Se você agrega valor, sempre há mercado.
Reflita e repense suas atitudes.
Sobretudo, agregue valor a si mesmo. É o primeiro passo para o sucesso.
O sucesso não virá da empresa ou do teu chefe. Ele vem de ti. A tua estrela brilha independente da constelação. Há inúmeras constelações no universo. Sente-se sem brilho e sabes o brilho que tens, procure outra constelação. Quem sabe Orion não valoriza mais que a Via Láctea?

Muito sucesso!

Secretária Executiva: Profissional Essencial No Atual Mercado De Trabalho

Fonte: http://www.artigonal.com/negocios-administracao-artigos/secretaria-executiva-profissional-essencial-no-atual-mercado-de-trabalho-1209347.html
Data: 08/09/2009
Por: Érica Nacarato


Essencial em qualquer empresa, a secretária executiva de hoje deixou para trás aquele perfil caricato da senhora que leva cafezinho para o chefe, atende telefonemas e digitaliza documentos, para exercer um perfil mais empreendedor e um papel fundamental no mercado de trabalho brasileiro. “Esse profissional deixou de ser basicamente auxiliar e submisso na execução de tarefas rotineiras e básicas, e passou a ser mais polivalente, multiprofissional no exercício da profissão e a ter um perfil mais empreendedor. Hoje, os secretários executivos acabam assessorando grandes executivos e diretores, e entram até, em funções estratégicas dentro da organização, como no planejamento e na execução de tarefas vitais para as empresas”, ilustra Alan Santos de Oliveira, professor e coordenador pedagógico do curso de secretariado executivo no Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM).

Com formação em secretariado executivo e pós-graduação em gestão de negócios, Maria Aparecida Fabri é secretária executiva da Pado, empresa de construção civil, e considera essencial o seu papel na empresa, já que faz a ponte entre o executivo e clientes internos e externos, além de outras funções essenciais. “Hoje, faço assessoramento direto ao diretor, presidente e aos conselheiros da empresa e coordeno as suas atividades diariamente. Além disso, faço relatórios, controle de pagamentos, administração de funcionários da residência e motoristas, bem como a coordenação de encontros e viagens e da secretaria da empresa”, afirma Fabri.

Regulamentada pela lei 7.377 de 1985 e atualizada pela lei 9.261 de 1996, a profissão de secretariado executivo ainda é considerada nova e muitas pessoas a desconhecem. “Pelo fato de ser nova, a federação nacional dos secretários e secretárias, junto com os sindicatos estaduais das secretárias, está lutando com um projeto em trâmite no Congresso Nacional e ainda analisado pelo Ministério do Trabalho, para a criação dos conselhos regionais de secretariado, que seriam os órgãos com a missão de fiscalizar a atuação desses profissionais”, relata Alan, “hoje, apesar das empresas mais sérias darem preferência aos secretários executivos formados na área, ainda enfrentamos alguns problemas com aquelas pessoas sem formação que acabam tirando as vagas dos bacharelados”.

Entretanto, Alan relata que desconhece muitos casos de profissionais formados com dificuldade de se colocar no mercado, pois além da possibilidade de atuarem em suas áreas, eles podem exercer funções em áreas correlatas, devido à formação multiprofissional, que abrange áreas como a financeira, administrativa, organização de eventos, entre outras.

A secretária executiva da Pado, por sua vez, também considera importante o conhecimento em uma ou duas línguas, além do português, mas acredita que isso não é sinônimo de eficiência. “O mercado exige essas técnicas de um profissional executivo, porém, podemos ter excelentes profissionais com até mais de uma língua estrangeira fluente, mas que não têm aquele plus. Sempre falo para as meninas que trabalham comigo: não basta ter algumas qualificações técnicas, necessitamos ter foco e garra, e também muito jogo de cintura”, diz.

Segundo o professor e coordenador da UNIPAM, 90 a 95% dos seus estudantes são mulheres, entre 20 e 25 anos. Mas, apesar de ser uma profissão caracteristicamente feminina, Alan sempre contou com a participação masculina em suas turmas.

Fonte: Empregos Catho Online

Érica Nacarato

Essencial em qualquer empresa, a secretária executiva de hoje deixou para trás aquele perfil caricato da senhora que leva cafezinho para o chefe, atende telefonemas e digitaliza documentos, para exercer um perfil mais empreendedor e um papel fundamental no mercado de trabalho brasileiro. “Esse profissional deixou de ser basicamente auxiliar e submisso na execução de tarefas rotineiras e básicas, e passou a ser mais polivalente, multiprofissional no exercício da profissão e a ter um perfil mais empreendedor. Hoje, os secretários executivos acabam assessorando grandes executivos e diretores, e entram até, em funções estratégicas dentro da organização, como no planejamento e na execução de tarefas vitais para as empresas”, ilustra Alan Santos de Oliveira, professor e coordenador pedagógico do curso de secretariado executivo no Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM).

Com formação em secretariado executivo e pós-graduação em gestão de negócios, Maria Aparecida Fabri é secretária executiva da Pado, empresa de construção civil, e considera essencial o seu papel na empresa, já que faz a ponte entre o executivo e clientes internos e externos, além de outras funções essenciais. “Hoje, faço assessoramento direto ao diretor, presidente e aos conselheiros da empresa e coordeno as suas atividades diariamente. Além disso, faço relatórios, controle de pagamentos, administração de funcionários da residência e motoristas, bem como a coordenação de encontros e viagens e da secretaria da empresa”, afirma Fabri.

Regulamentada pela lei 7.377 de 1985 e atualizada pela lei 9.261 de 1996, a profissão de secretariado executivo ainda é considerada nova e muitas pessoas a desconhecem. “Pelo fato de ser nova, a federação nacional dos secretários e secretárias, junto com os sindicatos estaduais das secretárias, está lutando com um projeto em trâmite no Congresso Nacional e ainda analisado pelo Ministério do Trabalho, para a criação dos conselhos regionais de secretariado, que seriam os órgãos com a missão de fiscalizar a atuação desses profissionais”, relata Alan, “hoje, apesar das empresas mais sérias darem preferência aos secretários executivos formados na área, ainda enfrentamos alguns problemas com aquelas pessoas sem formação que acabam tirando as vagas dos bacharelados”.

Entretanto, Alan relata que desconhece muitos casos de profissionais formados com dificuldade de se colocar no mercado, pois além da possibilidade de atuarem em suas áreas, eles podem exercer funções em áreas correlatas, devido à formação multiprofissional, que abrange áreas como a financeira, administrativa, organização de eventos, entre outras.

A secretária executiva da Pado, por sua vez, também considera importante o conhecimento em uma ou duas línguas, além do português, mas acredita que isso não é sinônimo de eficiência. “O mercado exige essas técnicas de um profissional executivo, porém, podemos ter excelentes profissionais com até mais de uma língua estrangeira fluente, mas que não têm aquele plus. Sempre falo para as meninas que trabalham comigo: não basta ter algumas qualificações técnicas, necessitamos ter foco e garra, e também muito jogo de cintura”, diz.

Segundo o professor e coordenador da UNIPAM, 90 a 95% dos seus estudantes são mulheres, entre 20 e 25 anos. Mas, apesar de ser uma profissão caracteristicamente feminina, Alan sempre contou com a participação masculina em suas turmas.

Fonte: Empregos Catho Online

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Quando utilizar a 'inteligência emocional' no ambiente de trabalho?

Entrevista com o consultor Ricardo Piovan, autor do livro "Resiliência - Como Superar Pressões e Adversidades no Trabalho"

Clique Aqui para ver a reportagem

terça-feira, 16 de junho de 2009

Vilões do tempo

Conheça as armadilhas que podem roubar o tempo que você dedica ao trabalho e sugar sua produtividade

Por Renata Avediani

Ao final de um dia exaustivo de trabalho, você tem a sensação de que produziu pouco ou quase nada? Quem nunca passou por isso que atire o primeiro relógio. A sensação de urgência em quase todas as tarefas do dia tomou conta da rotina de qualquer empresa, e eleger prioridades virou um problema. Para piorar, as ferramentas que deveriam agilizar o trabalho, como e-mail e celular, acabam interrompendo o ritmo e diminuindo a produtividade. Uma pesquisa realizada com 962 profissionais brasileiros no ano passado pela Tríade do Tempo, empresa especializada em gestão de tempo, mostrou que 22% dos entrevistados gastam de duas a quatro horas por dia lendo e-mails e navegando pela internet, para fins profissionais ou não. Entre eles, 92% usam o tempo regular do expediente para essa tarefa. Outro estudo, feito pela Universidade da Califórnia, acompanhou funcionários de duas empresas de tecnologia dos Estados Unidos e mostrou que o máximo que eles conseguiam trabalhar sem interrupção era 11 minutos. Esses 11 minutos, por sua vez, eram divididos em tarefas que duravam cerca de três minutos, como responder a um e-mail ou preencher um formulário. Depois disso eles eram, invariavalmente, interrompidos por colegas ou chamadas telefônicas.


Alessandro Belgamo, de 35 anos, gerente de produtos e soluções Office, da Microsoft, é um exemplo do que dizem as duas pesquisas. Até pouco tempo atrás, ele perdia um bom tempo lendo e resolvendo os problemas que chegavam pelo correio eletrônico todos os dias. Depois de ler um livro sobre administração de tempo (Take Back Your Life, Using Microsoft Outlook to Get Organized and Stay Organized, de Sally McGhee), decidiu colocar em prática algumas dicas, como reservar duas horas por dia só para cuidar dos e-mails -- uma hora pela manhã, outra à tarde. E leva tão a sério esse compromisso que todo mundo já sabe que não pode contar com ele para reuniões nesse horário, por exemplo. "Percebi que poderia ser ainda mais produtivo com essa medida simples", diz. O resultado: Alessandro agora consegue produzir mais no mesmo período a que estava acostumado. Às vezes, até vai para casa mais cedo. O carioca Marco Aurélio Kurlbaum, de 39 anos, gerente de segurança e meio ambiente da farmacêutica Roche, no Rio de Janeiro, tomou medidas mais radicais. Depois de um curso, aprendeu a identificar e a lidar com os ladrões de produtividade e passou a planejar seus dias com antecedência de uma semana. Em troca, ganhou duas horas por dia para se dedicar à família.

PERIGO POR TODO LADO

Reuniões e interrupções em excesso também estão na lista dos vilões da produtividade. A pesquisa da Universidade da Califórnia mostrou que, a cada interrupção, os profissionais levavam, em média, 25 minutos para voltar à tarefa anterior. Ou seja, 11 minutos de concentração contra quase meia hora de dispersão. Quando assumiu a gerência de compras e planejamento estratégico da Johnson & Johnson em São José dos Campos (SP), o economista José Carlos Pereira do Nascimento, de 54 anos, notou que precisava aprender a lidar com as interrupções na mesa de trabalho. Ele fez um acordo com a equipe: os assuntos deveriam ser agrupados e levados a ele de uma só vez. "Tratar problemas em doses homeopáticas é um ótimo consumidor de tempo", afirma. As reuniões, no entanto, nunca foram problema desde que entrou na empresa. Na Johnson, reunião tem hora para começar e para terminar. Se o assunto não esgotou, uma nova reunião é marcada. "Quando você trabalha em uma empresa em que as pessoas são comprometidas com seus horários, fica mais fácil otimizar o tempo", diz. O segredo, ensina, é definir os participantes com antecedência e ter clareza dos objetivos da reunião para convidar as pessoas certas. "Reuniões com mais de uma hora e meia e que têm mais de oito participantes estão fadadas ao fracasso", diz Paulo Kretly, da consultoria FranklinCovey Brasil, de São Paulo. Esse tipo de reunião não serve para definir ou decidir, apenas para comunicar uma novidade ou mudança.

GENTE PRODUTIVA, AMBIENTE PRODUTIVO

Uma maneira que algumas empresas encontraram para aumentar a produtividade foi buscar soluções coletivas para gerir o tempo. Há casos em que o acesso à internet e a programas de mensagens instantâneas, como o MSN, é restrito a determinadas áreas ou horários do dia -- ou até mesmo proibido. A Brasilprev, empresa de previdência privada do Banco do Brasil, em dezembro do ano passado lançou a Campanha da Produtividade. O objetivo é orientar seus profissionais a organizar melhor o período de trabalho para que tenham mais tempo fora dele. "Já conseguimos reduzir em 87% o trabalho nos fins de semana", diz André Camargo, superintendente de gestão estratégica da empresa e um dos responsáveis pelo projeto. As salas de reunião da Brasilprev têm cartazes que estimulam pontualidade, objetividade e planejamento. O uso correto do e-mail e a organização das informações são outros pontos da campanha. Pelo menos três vezes por ano, os funcionários são estimulados a fazer uma limpeza nos arquivos do computador e na mesa de trabalho. Assim, fica mais fácil e rápido buscar documentos importantes.

A Microsoft também optou pela conscientização. Há dois anos foram implementadas regras para otimizar o tempo. "O objetivo inicial era melhorar o desempenho da equipe de vendas, que passava cerca de 20% do tempo em reuniões e lendo e-mails", explica Gustavo Nascimento, de 32 anos, gerente financeiro da empresa e líder da área de produtividade do Ritmo -- programa interno de qualidade de vida. Em um ano, esse número caiu pela metade. Satisfeita com os bons resultados, a empresa resolveu envolver todos os departamentos no programa. O foco é simples: prazos de resposta, uso de e-mail e de telefone, e reuniões.

Há vários fatores que podem melhorar a produtividade do seu trabalho... Mas, segundo Paulo, da FranklinCovey Brasil, os dois básicos são planejamento e disciplina. De acordo com uma pesquisa realizada em 2005 pela FranklinCovey, com 12 000 trabalhadores do mundo todo, apenas um em cada três planeja seu trabalho. "Ter a disciplina de sentar para planejar e depois colocar em prática o que planejou é o segredo do sucesso", afirma. Se você espera aquela tão sonhada promoção trabalhando horas e horas a mais, cuidado. "Quem fica no escritório freqüentemente muito além do horário deixou de ser visto como funcionário-padrão e pode ser encarado como desorganizado!", diz Christian Barbosa, diretor da Tríade do Tempo. "As empresas estão atrás de profissionais produtivos e não daqueles que passam mais horas dentro do escritório", alerta Paulo Kretly.

REUNIÃO

Por que é um vilão?
* Em geral, elas não têm planejamento e objetivos definidos, o que leva à perda do foco.
* O horário determinado para o início não é respeitado e não há horário de término estipulado..
* Participam pessoas demais ou que não têm a ver com o assunto, resultando em excesso de conversas paralelas.
* Os participantes não se preparam adequadamente e atrapalham o dinamismo.
* Não há determinação de tarefas com datas e responsáveis, o que torna o resultado vago.

Saia dessa
* Defina os objetivos da reunião e os tópicos do que deve ser discutido e distribua a pauta com antecedência aos participantes.
* Determine um horário de início e término e seja rigoroso no seu cumprimento.
* Convoque poucas pessoas: apenas quem realmente agrega valor ao assunto -- o ideal é no máximo oito participantes.
* Não deixe que ela dure mais de 1 hora e meia.
* Ao final, defina e deixe claro as tarefas, as datas e os responsáveis por cada uma elas.
* Eleja alguém responsável pelo cumprimento dos horários, do foco e da distribuição das tarefas definidas.

E-MAIL

Por que é um vilão?
* O brasileiro gasta, em média, 3 horas por dia com e-mails*.
* O aviso de novos e-mails fica ativado e a cada nova mensagem as pessoas param o que estão fazendo para conferir.
* Em geral, falta foco nos textos, o que gera perda de tempo lendo mensagens.
* Caixa de entrada cheia dá a sensação de que as tarefas não são executadas e dificulta a busca de informações importantes.
* Em geral, não há um método de acesso a e-mails. A consulta à caixa postal é aleatória.

Saia dessa
* Defina horários durante o dia para ler seus e-mails.
* Desligue o aviso de recebimento de novas mensagens.
* Trate assuntos complexos por telefone ou pessoalmente. A capacidade de fala é mais rápida que a de escrita.
* Escreva e-mails objetivos.
* Deixe na caixa de entrada apenas itens em execução. Ao ler e-mails, resolva o que der e o resto delegue, transforme em tarefas, compromissos ou contatos.
* Crie pastas personalizadas para não perder tempo atrás de informações específicas.
* Tenha pelo menos duas contas de e-mail: uma para o trabalho e outra pessoal.

INTERNET (SITES, MSN ETC.)

Por que é um vilão?

* A navegação consome tempo sem que você perceba, e é fácil pular de link em link e perder o foco. Sites de comunidade, bate-papo e afins são viciantes.
* Os programas de mensagem instantânea, como o MSN, interrompem as tarefas a todo momento.
* Webmail pessoal é a categoria mais acessada pelo brasileiro em horário de expediente e pode distraí-lo por um bom tempo.

Saia dessa
* Estabeleça uma política pessoal de acesso à internet durante o expediente. Deixe a navegação de "lazer" para horários de pausa no trabalho.
* Tenha sempre em mente o que deseja procurar na rede. Com um objetivo claro, fica mais difícil se perder.
* Evite acessar seu e-mail particular, que pode ser monitorado pela empresa. Reserve horários pós-expediente para essa função.
* O MSN pode ser uma ferramenta muito útil, mas tenha
um endereço pessoal e outro profissional. Durante o expediente, use apenas o corporativo e o acesse para conversas rápidas e para tomar informações simples.

CAFEZINHO E CONVERSAS DE CORREDOR

Por que é um vilão?

* Quando são freqüentes atrapalham o foco das atividades. Seis paradas de 10 minutos por dia, por exemplo, desperdiçam pelo menos 1 hora diária...
* Às vezes, uma simples parada se torna uma pequena reunião ou um pequeno encontro social, que acaba tomando muito mais tempo do que o necessário.
* Se estender o papo por muito tempo, você pode acabar recebendo informações e tarefas
importantes, que poderão ser esquecidas pela informalidade da discussão.

Saia dessa
* Evite aceitar qualquer tipo de tarefa no corredor ou no cafezinho. Peça sempre a formalização por e-mail.
* Se a conversa se prolongar, seja objetivo e corte rapidamente.
* Procure agrupar seus horários de cafezinho no retorno de reuniões ou próximos ao retorno do almoço, pois são momentos em que você já está em deslocamento.

INTERRUPÇÕES NA MESA DE TRABALHO

Por que é um vilão?
* Podem parecer fundamentais e inofensivas a quem interrompe.
* Atrapalham o foco do trabalho na medida em que afetam a concentração.
* Se somadas ao longo do dia, representam uma boa parte do tempo de trabalho.
* Para quem não sabe dizer não, podem significar acúmulo de tarefas extras -- dos outros.
* Algumas pessoas criam o hábito de sempre interromper os outros para resolver os seus problemas -- que nem sempre são urgentes.

Saia dessa
* Seja assertivo e diga não quando necessário.
* Quando preciso, deixe claro que não pode ser interrompido e tente criar uma política no
scritório para que todos respeitem este período.
* Quando interrompido em um momento inadequado, pergunte e avalie se é realmente importante. Se não, negocie uma data para resolver o problema.
* Se aceitar a interrupção, diga quanto tempo tem disponível.
* Evite deixar revistas ou objetos interessantes em cima da mesa. Eles podem chamar a atenção e distrair as pessoas, que podem interrompê-lo por um motivo fútil.

TELEFONES

Por que é um vilão?
* Tiram a atenção de tarefas importantes ao longo do dia.
* Consomem muito tempo sem que isso seja percebido.
* Sem objetivos definidos, a conversa pode se tornar extremamente sem foco e complexa.
* Mesmo que não sejam atendidos, podem interromper e tirar a concentração de uma discussão.
* Se o celular tocar ou for atendido no meio de uma reunião, por exemplo, pode ser visto como falta de educação.

Saia dessa
* Se estiver muito ocupado, tire o telefone do gancho -- caso não tenha secretária, é claro.
* Se tiver tempo disponível, atenda imediatamente. É mais rápido do que acessar a caixa postal, anotar o recado e retornar.
* Reserve um tempo na agenda para retornar as ligações.
* Mantenha o foco da conversa.
* Quando viajar, combine um horário no escritório para você ligar e resolver todos os problemas de uma só vez.
* Em reuniões ou compromissos mais formais, deixe o celular no modo silencioso ou desligado. Não haverá perigo de atrapalhar os outros ou se distrair com quem está ligando.

* De acordo com pesquisa realizada pela consultoria Tríade do Tempo com 962 entrevistados,de outubro a dezembro de 2005 Fonte:Consultoria Tríade do Tempo

Retirado do link: http://vocesa.abril.com.br/edicoes/0099/aberto/evolucao/mt_164359.shtml

Desmotivação de Equipes

por Luciano Fregapani


Pode parecer óbvio, mas não é: O primeiro passo para motivar uma equipe é não desmotivar. É da natureza humana dar mais peso às coisas negativas do que às positivas. Na esfera da liderança, em se tratando de gerar comprometimento e motivação para o trabalho, eliminar os fatores de desmotivação pode trazer muito mais resultados e, muito mais duradouros, do que criar ações de motivação. Confira, a seguir, algumas estratégias para eliminar fatores de desmotivação:

Inverta a pergunta

Ao invés de perguntar a seu colaborador “o que mais te motiva?”, inverta a pergunta para “o que mais te desmotiva?”. Identificar os fatores de desmotivação é o primeiro passo para atuar em cima do problema. Dentro destes, existem fatores de desmotivação particular, bem como fatores comuns de desmotivação da equipe. Identifique e aja!

Elimine as incertezas

Um grande fator de desmotivação é a incerteza. Não estar ciente dos planos e objetivos da empresa é um fator direto de desmotivação e desmobilização, além do fato da dúvida, gerar, naturalmente, fantasias, que, na maioria das vezes, pendem muito mais para o lado negativo do que para o positivo. É, principalmente, nos momentos de dificuldades de uma empresa, que a dúvida não pode pairar no ar, pois, com certeza, contribuirá para a desmotivação dos colaboradores, num momento em que é fundamental contar com o empenho e a dedicação de todos. Nada mais identifica a situação descrita neste parágrafo do que aquele conhecido comentário: “Acho que a empresa está quebrando ...”

Falta de desafios

Sempre digo em minhas palestras: “Se não há desafios, não há motivação!” Deixar uma equipe ou um colaborador sem desafios é o maior erro que um líder pode cometer, quando se trata do tema motivação.

Desafios impossíveis

Pior que não ter um desafio, é ter um desafio ou meta impossível de ser alcançado. Em recentes estudos sobre psicologia da motivação, uma disciplina que tenho estudado bastante, umas das conclusões é: ”Estar ligeiramente atrás é um fator altamente motivador”. Vê-se isto, durante uma corrida, quando o atleta que está em segundo lugar estando perto do primeiro, se motiva muito mais a dar o seu máximo, do que aquele que está longe.

A distância

Nada é mais desmotivador para um colaborador do que a distância do seu líder. Diversos estudos sobre comportamento humano mostram, em média, que cerca de 80 % dos problemas de relacionamento se originam da distância entra as pessoas. Portanto, muitas vezes, o simples fato de se aproximar, vai estar eliminando um forte fator de desmotivação. Aquela perguntinha: “E aí, como estão as coisas?” podem ter uma valor motivador muito maior que você imagina!

Falta de perspectivas

Outro fator de desmotivação, que tem aparecido no topo das listas das pesquisas sobre motivação no trabalho, é não vislumbrar perspectivadas de crescimento na empresa. Muitos colaboradores, principalmente os jovens, tem, cada vez mais, deixado as empresas, por não vislumbrarem as possibilidades de crescimento e desenvolvimento profissional. Cabe ao líder estar atento e dar importância a este fator fundamental, inclusive, para retenção de talentos.

Elimine e acrescente

A medida que você for eliminando fatores de desmotivação, acrescente fatores de motivação. Esse movimento estratégico surte excelentes resultados.

Texto integrante da palestra “Motivação e Sucesso Profissional” de Luciano Fregapani.
Mais artigos no site
: www.lucianofregapani.com.br

Enfermeira não pode ser erotizada

Os conselhos de enfermagem processam artistas e televisões que perpetuam o imaginário erótico em torno da enfermeira

Se existe uma coisa que deixa as enfermeiras doentes é personagem de televisão mostrando enfermeira sexy. Aí não há remédio: é processo na certa. Pelo menos 15 ações movidas por associações profissionais da categoria já tiraram do ar figuras que reforçam o fetiche. A última vítima da fúria das profissionais foi Luciana Gimenez. Uma liminar impediu o Superpop de exibir qualquer reportagem mostrando strippers fantasiadas de enfermeira. Agora, o Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (Coren-RJ) estuda uma ação contra o Google. Quer que o buscador pare de exibir imagens de enfermeiras sensuais e não indexe mais sites que façam referência a elas com conotação sexual. Mas isso não deixa a liberdade de expressão dodói?

“Qualquer proibição é uma forma de cerceamento da manifestação artística e cultural, garantidas pela Constituição”, diz o superintendente da Rede TV!, Dennis Munhoz. A presidente do Coren-RJ, Rejane de Almeida, diz que a exibição desse tipo de personagem reforça o fetiche. “As enfermeiras acabam sofrendo assédio sexual por causa disso. Principalmente no caso em que o doente não está debilitado, como pacientes de ortopedia. Há vários casos em que a enfermeira vai fazer a higiene e o paciente fica excitado”, diz ela.

É complicado, mas o fetiche vem mesmo da televisão. Para o psicólogo social Bernardo Jablonski, o desejo nada tem a ver com as personagens que aparecem. “A enfermeira cuida, pega e toca no paciente. Existe também uma tendência de desejo a profissionais que servem, como o pedreiro, o encanador. Quando você está doente, quem fica na beira da cama, cuidando? Sua mãe. Em última análise, é uma reaproximação edípica”, diz Jablonski, que também é autor do humorístico Zorra total. Como redator, ele considera a proibição absurda. “Há um cerceamento. Hoje na TV os vilões só podem ser empresários, senão alguma classe reclama. Isso é um exagero, uma radicalização”, diz. Presidente do Coren de São Paulo, Cláudio Porto discorda. “Entendemos o direito à liberdade de expressão, mas não podemos ser coniventes quando esse direito induz a sociedade a pensar de uma forma distorcida sobre uma profissão”, diz.

A Justiça, que é cega, não quer mesmo ver enfermeiras eróticas: até agora as associações não perderam sequer um processo. Na lista dos proibidos estão Alexandre Frota (não, ele não se fantasiava de enfermeira, ainda bem, mas criou uma personagem feminina), Flávia Alessandra, Tom Cavalcante e muitos outros (leia abaixo). E não é preciso nem mesmo ser enfermeira para ser vetado. Tom Cavalcante teve de abandonar o bordão “Chama a enfermeira”. A personagem de Flávia Alessandra que fingia ser enfermeira, mas era stripper, teve de inventar outra desculpa para o marido e deixou de sair de casa vestida de uniforme branco. Frota matou sua Enfermeira do Funk, que estava prestes a sair na Playboy fantasiada. Já Scheila Carvalho, que mostrava o tchan vestida de enfermeira na música “Turma do batente”, também teve de parar. A canção falava sobre várias profissões e Scheila disse que escolheu vestir a roupa para homenagear amigas e parentes que são enfermeiras. A letra da música dizia o seguinte: Ela pega na cabeça e o dodói passa/e o dodói passa e o dodói passa/e ela pega na cintura e o dodói passa.

O dodói pode até passar, mas a ira das enfermeiras não. As associações também ficam fulas com DVDs pornôs. O filme Hipertensão sexual, cheio de cenas eróticas com enfermeiras, teve de ser recolhido e a produtora Sex Sites Editorial se comprometeu a não fazer mais nada com o tema. Três sites de venda de produtos eróticos também foram obrigados a tirar do ar fantasias de enfermeirinhas. Um deles foi condenado a pagar R$ 20 mil de indenização por desrespeitar a ordem judicial. O dinheiro, segundo a associação, foi usado em cursos para enfermeiras. Frota teria de desembolsar R$ 1 milhão se desobedecesse. É dinheiro suficiente para deixar qualquer um doente.

FONTE: NELITO FERNANDES - Revista Época 09/06/09

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Secretária: Profissão que não sai da moda

Ana Paula Ruiz
Jornal: Carreira e Sucesso

A equipe do jornal virtual Carreira & Sucesso recebeu dezenas de mensagens de pessoas interessadas em conhecer mais detalhes a respeito da carreira de secretária/secretário. Para não deixar esses leitores sem resposta, a repórter Ana Paula Ruiz trabalhou nesta reportagem, para fazer um balanço da carreira e de suas perspectivas no mercado de trabalho.

Agenda, reuniões, aniversários, e-mail, telegramas, eventos, encontros e viagens. São palavras que, com certeza, fazem parte da vida diária do profissional que tem como função auxiliar grandes executivos de empresas de médio ou grande porte. O Secretariado realmente é um mercado de trabalho que já existe há muito tempo e que, mesmo com o advento da tecnologia, não deve sumir tão cedo dos cadernos de empregos.

Secretária é aquela funcionária que cuida do dia-a-dia de um executivo, da sua agenda, de seus telefonemas, suas correspondências e muitas vezes resolve problemas que aparentemente nem seriam da sua função.

Ana Cláudia Scorcelli é secretária dos Diretores de Atendimento e de Criação da Agência de Publicidade QG Comunicação e conta que não só em seu emprego atual, mas em todos que já teve, sempre acaba resolvendo problemas pessoais de seus superiores. "Quem paga as contas pessoais, organiza viagens de lazer ou manda flores para amigos e familiares em datas especiais somos nós, as secretárias".

TER OU NÃO TER, EIS A QUESTÃO

Muitas vezes a secretária não é exclusiva de uma só pessoa, mas sim trabalha para determinado setor da empresa, como Ana Cláudia, e aí a carga de trabalho é ainda maior. Pesquisas realizadas pelo Grupo Catho em agosto de 1997 com 1.356 executivos de todo Brasil mostram que os presidentes de empresas são os mais voltados a ter uma profissional que atenda somente às suas necessidades: 63,38% têm uma secretária executiva exclusiva. Cerca de 35% dos profissionais de alta gerência, como presidentes, diretores e gerentes, não têm apoio nenhum.

Arcione F. Viagi, Consultor de Marketing do Grupo Votorantim, faz parte destes 35%. "Faz mais de 10 anos que não tenho uma secretária exclusiva e acabo sempre pedindo ajuda para as secretárias de outros executivos da minha empresa". Hoje, no Grupo Votorantim, existe uma secretária para cada unidade e os funcionários se acostumaram a cuidar eles mesmos das suas viagens, agendas e reuniões.

O proprietário da Construtora Moraes Sampaio, Octaviano de Moraes Sampaio Neto, tem uma secretária que não é exclusiva, e não consegue imaginar sua rotina de trabalho sem ela. "Tenho comigo uma pessoa muito competente e acho que fica muito mais fácil organizar meu trabalho com a ajuda dela", justifica. Na construtora, a secretária acaba auxiliando todos os funcionários e Sampaio Neto acha que essa ajuda faz com que as pessoas planejem melhor como vai ser o seu dia de trabalho.

O PERFIL DA SECRETÁRIA IDEAL

Umas das primeiras exigências que costumam ser feitas durante entrevistas de emprego, com este tipo de profissional, é boa aparência e facilidade de comunicação. São dois requisitos básicos, uma vez que este profissional irá ter contato com todos os clientes, amigos e familiares do profissional ou equipe para quem irá trabalhar.

Na opinião da secretária Ana Cláudia, gostar da profissão é a primeira coisa que deve ser levada em conta. "Também deve ser uma pessoa dinâmica, comunicativa, atualizada e responsável", complementa.

Sampaio Neto, da Construtora Moraes Sampaio, coloca o gosto pela profissão também como prioridade e completa: "Tem que ter organização, educação, bom humor, ser honesta, ter jogo de cintura para escapar dos imprevistos e estar sempre bem vestida".

Hoje, o perfil dos executivos é de pessoas que se preocupam com a aparência e que se valorizam. Por exemplo, outros dados estatísticos levantados pela pesquisa do Grupo Catho em 1998, com 557 executivos brasileiros, mostram que 54% deles acham importante ter um corpo esbelto, mais de 46% reparam em uma pele bem cuidada e 50% querem trabalhar e ter contato com pessoas bem vestidas.

E mais, 43,38% consideram importante ter uma boa aparência para ser mais bem aceitos em encontros sociais – e para 41,88% a regra também funciona no ambiente de trabalho. Causar boa impressão aos clientes é fundamental para mais de 48% dos executivos e conseguir uma promoção pode depender da vestimenta para mais de 40,5%.

Arcione, do Grupo Votorantim, já teve secretária ao longo de sua carreira e acha que o ideal é que seja um profissional, homem ou mulher, que conheça um pouco do mercado da empresa onde vai trabalhar, tenha muita paciência para se relacionar com outras pessoas, seja uma pessoa discreta e muito ágil. "O tempo em que a secretária tinha que ser somente uma bela mulher, independentemente de sua competência, já passou. Hoje ela complementa as atividades do seu superior, e para isso precisa ter capacidade". Ele acredita que as secretárias se sentem profissionais mais realizadas quando desempenham funções importantes para a empresa, como planejamento, por exemplo, do que quando ficam apenas atendendo telefone e organizando agendas. "Na minha opinião, o papel da secretária não é pagar contas e nem mandar flores", afirma o consultor.

Ele cuida de suas próprias viagens e reuniões, mesmo aquelas que envolvem muitas pessoas, mas admite que só consegue se organizar com a ajuda do computador. "Tenho certeza de que um executivo que tem uma secretária tem muito mais suporte do que eu".

Para Sampaio Neto, a secretária também é uma profissional que pode e deve fazer muito mais do que contatos telefônicos e agendas. "Eu mesmo cuido das minhas viagens e passagens, pois tenho certeza de que a empresa precisa muito mais do trabalho da nossa secretária do que eu para esse tipo de tarefa, por exemplo", afirma.

O QUE É PRECISO ?

Conhecimento de informática e boas noções de texto são também recomendáveis. A vivência e um bom currículo ajudam também na conquista de uma vaga. Alguns cursos podem ajudar.

Para ser uma secretária executiva é exigido, no mínimo, fluência em um idioma, preferencialmente o inglês, domínio de informática e outros cursos de apoio. O que diferencia uma secretária júnior, encontrada no mercado com mais facilidade, de uma secretária executiva, é justamente seu currículo, seu conhecimento em línguas, em informática e o número de cursos já feitos.

Há sete anos a categoria obteve a conquista de um registro na Delegacia Regional do Trabalho – DRT, que pode ser solicitado com o certificado tanto do curso superior quanto do curso técnico. A diferença é que o registro sai ou como Secretária Executiva para quem fez o curso superior ou Técnica em Secretariado para quem faz o curso técnico.

A própria secretária da Agência de Publicidade QG, Ana Cláudia, conta que não tem nenhum dos dois cursos, mas acha que, como em toda carreira, cursos são sempre importantes. "Inglês e espanhol são fundamentais, assim como bons conhecimentos de informática. Também costumo estar sempre atualizando meus conhecimentos com cursos da área em que estou trabalhando".

Para o proprietário da Moraes Sampaio, cursos nunca são demais em nenhuma profissão, principalmente os superiores. "Informática no mundo atual é mais do que fundamental e cursos de idiomas num mundo globalizado como o nosso virou item obrigatório em currículos".

Muito mais do que secretárias

Nova fase da área secretarial aumenta oportunidades no mercado
Publicado em 20/02/2006
http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=10115


Fazer e servir cafezinho, arquivar documentos, atender telefones, enviar telegramas...do estereótipo clássico que marcou as secretárias durante muito tempo, restaram apenas algumas piadas preconceituosas. Aos poucos, estas profissionais foram conquistando seu espaço no mercado de trabalho e, finalmente, o mundo começou a enxergar o Secretariado Executivo com outros olhos. Assim como os próprios executivos, estas personagens estão se tornando cada vez mais importantes para as organizações de todos os setores.

Esta valorização profissional tem contribuído muito para o crescimento e desenvolvimento da área. Se antes as secretárias eram tidas como 'babás' dos executivos, hoje suas funções foram transformadas e ampliadas. "As tarefas não são mais de apoio e sim de complementação das atividades. Esta profissional é uma assessora, gerenciadora de informação, de serviços e pessoas", explica a coordenadora do curso de Secretariado Executivo da Universidade Metodista de São Paulo, Ana Maria Martins.

Esta característica multifuncional tem atraído os olhares de diversos setores. Por isso, o campo de atuação da secretaria está cada vez mais amplo. Os profissionais de secretariado podem atuar tanto em empresas públicas e privadas, como nas organizações de pequeno, médio e grande porte. "As secretárias executivas são formadas para trabalhar na gerência, diretoria, vice-presidência e presidência destas companhias", conta Ana Maria. Além disso, o mundo acadêmico vem abrindo espaços ainda maiores para os recém-formados.

Em geral, os estudantes conseguem ingressar na área antes mesmo de concluir a graduação. Mas não é tão simples quanto pode parecer. "O mercado tende a ser estável, principalmente por ser um cargo de confiança onde a rotatividade é muito baixa", assegura a gerente da Task Force, uma divisão da Gelre - empresa especializada em recrutamento e seleção de profissionais -, Vera Modolo.

E mais: a concorrência, como em outras áreas, também é um problema crescente no Secretariado Executivo. Por isso, o mercado de trabalho é cada vez mais exigente. "Não basta ter diploma. É preciso ter conhecimentos de administração de empresas, informática e idiomas. Além disso, eficiência, serenidade, simplicidade, capacidade de decisão e organização, criatividade, iniciativa e competência são requisitos básicos para estas profissionais", alerta Vera.

Todas estas mudanças também contribuem muito para a melhoria da remuneração destas profissionais. "Justamente por serem cargos de confiança, os salários são muito altos, se comparado com as demais áreas do conhecimento", afirma Ana Maria. A coordenadora afirma que os salários de recém-formadas variam de R$ 1.600 a R$ 3.000.

Esta transformação pela qual a profissão secretarial está passando tem contribuído para aumentar a procura por formação superior na área e, conseqüentemente, para a criação de novos cursos. Segundo levantamento feito pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), existem, atualmente, 74 cursos de Secretariado Executivo no Brasil. O total de matrículas anuais é de 6.965, contrapondo-se bastante ao número de concluintes, 1.159.

SECRETARIADO EXECUTIVO - PROFISSÃO CRESCE E EXIGE QUALIFICAÇÃO

Jornal de Londrina, 03/03/2008 Fábio Luporini especial para o JL

Profissional necessita agir de forma estratégica para antecipar problemas e soluções e assim facilitar a vida de quem está sendo assessorado

Conhecer a empresa, ter competência em comunicação oral e escrita e alta capacidade de organização são algumas das características de um secretário. Mas não é só. Com a crescente importância da atividade, é preciso buscar um curso de formação para seguir na carreira, seja técnico ou superior. “Os cursos são muito importantes, pois levam os profissionais a atender ações e habilidades exigidas pelo mercado”, afirma o consultor organizacional Abraham Shapiro.

Ele afirma que o curso técnico insere o profissional no mundo prático da profissão e o curso superior, com maior aprofundamento, explora a comunicação bilíngüe. “A função de secretário é estratégica e necessita de experiência e formação”, diz.

De acordo com a Federação Nacional das Secretárias e Secretários (Fenassec), o país tem cerca de 2 milhões de profissionais (50 mil no Paraná). Em 2001, o jornal inglês The Guardian considerou os secretários brasileiros como os mais bem preparados do mundo. “Os cursos situam muito bem o profissional, disciplinando-o de modo ético e técnico, com padrões superiores de qualidade”, observa Shapiro.

A coordenadora do curso técnico em secretariado do Colégio Estadual Vicente Rijo, Cassilda França Montesso, explica que o curso foi criado em 2004 devido à necessidade do mercado de trabalho e já formou cerca de 500 pessoas. “A gente ouve falar que sempre tem emprego, mas falta qualificação e o mercado exige formação”, diz. Segundo ela, o curso é uma oportunidade para pessoas que não têm condições de pagar uma escola particular.

A coordenadora do curso de secretariado executivo da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Neusa Maria Orthmeyer Massarutti, explica que o ensino superior prepara o profissional para ser uma pessoa que facilita o trabalho do chefe. “Ele não é preparado para ter um comportamento gerencial, mas para antecipar situações em que o gerente precisa atuar. Quem toma a decisão é o gerente, mas o profissional de secretariado adianta informações que o chefe precisa saber”, afirma.

Segundo Neusa Maria, os secretários atuam para facilitar a vida de quem está sendo assessorado. “Antigamente, o profissional anotava o que o gerente queria redigir. Hoje o secretário é quem redige e o chefe apenas confirma ou faz alterações. Se o gerente souber aproveitar, o secretário pode facilitar a vida dele.”

Ser confiável é característica essencial

Entre as características mais importantes de um secretário é ser uma pessoa confiável. “Por eles passam grandes segredos de uma empresa”, afirma o consultor Abraham Shapiro. Por isso, também precisa ser discreto. O perfil deve contemplar ainda organização, ética, profissionalismo, visão prática, comunicabilidade, domínio do português e de outros idiomas.

“Ser secretário não é somente atender ao telefone. É preciso facilitar, antecipar e resolver a vida do chefe”, diz a secretária Mariângela Santilli. O profissional deve administrar a agenda do chefe para que ele tenha tempo de folga, não pode incomodá-lo por pequenos problemas e, se necessário, tomar decisões por ele. “Ao olhar para ele, a gente sabe o que precisa. Em algumas situações, precisamos saber mais da vida do chefe do que ele mesmo”, afirma.

A secretária Maria Aparecida Fabre confirma que em algumas situações é preciso tomar pequenas decisões no lugar do gerente. “Não há necessidade de interromper o chefe em todos os momentos”, diz. Para isso, o profissional deve conhecer a rotina e o perfil do gerente e da empresa.

Secretárias apontam importância da formação

Maria Aparecida Fabre, de 38 anos, e Gláucia Fávero Valério, de 23 anos, são secretárias de uma grande empresa em Londrina e se formaram em secretariado executivo pela UEL. “O curso dá o norte para identificar a empresa”, diz Maria Aparecida.

Para Gláucia, a formação universitária proporciona a base teórica para recepcionar clientes e acompanhar o chefe, inclusive em viagens a trabalho. Ela fala inglês e espanhol, o que considera muito importante. “A empresa fez grandes negociações na Alemanha e nos Estados Unidos e eu fui junto para traduzir”, conta.

A secretária Mariângela Santilli é formada em relações públicas. Entretanto, ela acredita que a formação insere o profissional no mercado com alguns pré-requisitos exigidos. Mariângela explica que muitas vagas de estágio não são preenchidas porque os candidatos não apresentam formações básicas exigidas, como um curso de línguas. “A concorrência é grande. Curso de línguas, credibilidade e bom trabalho são importantes”, diz.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

As Aparências que Enganam - No Trabalho

Por Rafael Zampieri


O que é pior: desprezar um subordinado sábio ou exaltar um poderoso insensato?

Quem é honrado na pobreza mais ainda o será na riqueza; quem é desprezado na riqueza mais ainda o será na pobreza.

As aparências realmente enganam. A sabedoria de um subordinado lhe permite andar de cabeça erguida por estar entre os verdadeiros responsáveis pelo sucesso e lucratividade de uma organização.

A abelha é pequena entre os seres que voam, mas o que ela produz é o que há de mais doce.

O VALOR DAS COISAS ESTÁ NO SEU ASPECTO INTERNO

* O orgulho leva um profissional à auto-suficiência:

O endeusamento de si próprio falsifica sua condição fundamental de "líder" ou colaborador da organização.

O líder eficaz é aquele que melhor serve às necessidades da sua equipe, encorajando seus membros à trabalharem na direção do objetivo comum ao grupo.

* A raiz da verdadeira humildade:

A verdadeira humildade é aceitar a si mesmo e reconhecer o próprio valor com simplicidade.

Enquanto o preguiçoso se acomoda numa situação aparentemente confortável, o honesto supera seus limites sem tentar segurar o mundo com as mãos.

Principalmente, o honesto e grato à sua situação estimula o afloramento das melhores habilidades e capacidades em quem estiver próximo

* O valor das coisas está no seu aspecto interno:

A civilização do consumo cultua a aparência, fazendo as pessoas acreditarem que o valor das coisas esteja no seu aspecto externo.

É grande o cultivo pelos profissionais de Recursos Humanos e Marketing a valorização da aparência: ter belo aspecto ou estar bem vestido não é sinônimo de confiabilidade, e sim, somente a aparência de credibilidade.
Há profissionais que trabalham, se fadigam e se atropelam e, apesar de tudo, estão sempre atrasados.

A consciência dos próprios limites faz o profissional viver em calma e realizar bem o que se pode fazer.

Por outro lado, trabalhar abaixo do próprio limite ou sem aplicar planejamento significa semear o bloqueio à inteligência, numa atitude de ingratidão à capacidade física, mental e material.


Fonte: http://www.superpassos.com.br/aparencias-que-enganam-no-ambiente-de-trabalho.html

Elas Estão Vencendo Porque São Competentes


As mulheres vêm conquistando o seu espaço no mercado de trabalho, mas o preconceito ainda existe nas organizações.

Alguns defendem que não, mas as mulheres ainda sofrem preconceito no trabalho. Uma prova disto é que, das 500 maiores empresas brasileiras, 58% não contém nenhuma mulher na direção. Olhando os números mais proximamente, percebe-se que do total dos cargos executivos dessas empresas, apenas 9% são ocupados por mulheres, embora elas representem 35% do conjunto de funcionários. Por fim, somente 0,1% desses cargos têm mulheres negras e apenas 3% das empresas entrevistadas possui políticas de igualdade de gêneros.

Conquistas femininas como os direitos humanos e a diminuição da violência doméstica foram importantes, mas não se pode esquecer que as diferenças salariais demonstram uma face deste preconceito que ninguém quer assumir. Um recém-publicado estudo da Unifem (Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher) revelou que o salário da brasileira é, em média, 30% inferior ao do homem. Diferença que chega a 61% se a mulher for negra.

Por outro lado, as mulheres também têm muito para comemorar. Dados recentes do IBGE indicam que elas chegam mais rápido a cargos de gerência (36 anos em média contra os mais de 40 anos da gente), respondem por 45% das vagas ocupadas no mercado formal e representam 63% dos concluintes de curso superior no país.

Aliás, este último dado merece destaque. As mulheres já possuem escolaridade maior que os homens em muitas profissões, inclusive em carreiras que antigamente tinham uma expressiva predominância de profissionais masculinos. O número de engenheiras, por exemplo, aumentou 67% nos últimos doze anos e 47% dos administradores de empresas são do sexo feminino. O mesmo ocorre nos cursos de pós-graduação onde elas representam maioria absoluta nas salas de aula.

Outro ponto que deve ser ressaltado é que as mulheres têm decisão de compra e as empresas precisam saber o que elas pensam. Mas como as organizações estão descobrindo o que passa em suas cabeças? Com a política de contratar mulheres para liderança de processos estratégicos de criação de novos produtos e serviços, por exemplo. Oitenta e dois por cento dos veículos são comprados somente após o aval de uma mulher e, conseqüentemente, dispositivos como espelhos e porta-batom agora são itens obrigatórios nos lançamentos das montadoras brasileiras. Ao invés de potência e durabilidade, hoje se fala muito em design e economia, necessidades também suscitadas por elas.

Fora tudo isto, dentre as competências mais valorizadas, muitas são genuinamente femininas. A intuição, também chamada de "6º sentido da mulher", é fundamental na tomada de decisões e já se comprovou cientificamente que os homens não são tão intuitivos assim. Outra competência, a flexibilidade, é desenvolvida pelas meninas desde a infância enquanto que os meninos são ensinados a fazer uma coisa de cada vez e, quando adultos, continuar a repetir igual comportamento.

É claro que a sociedade precisa vencer o preconceito que ainda recai sobre a mulher trabalhadora no Brasil, mas a dedicação, entusiasmo e competência estão compensando o atraso cultural ainda existente. Tanto que torço apenas para que dentro de alguns anos não tenhamos que recorrer a um sistema de quotas para garantir o acesso do homem aos bons postos de trabalho.


Fonte: http://www.bonde.com.br/bonde.php?id_bonde=1-28--2-20080909

5 Lições Administrativas !!! - Humor Organizacional

Lição nº 1 - Gestão do Conhecimento

Um homem está entrando no chuveiro enquanto sua mulher acaba de sair dele e está se enxugando. A campainha da porta toca. Depois de alguns segundos de discussão para ver quem ia atender a porta a mulher desiste se enrola na toalha e desce as escadas. Quando ela abre a porta, vê o vizinho Bob em pé na soleira.
Antes que ela possa dizer qualquer coisa, Bob diz: "Eu lhe dou 800 dólares se você deixar cair esta toalha." Depois de pensar por alguns segundos, a mulher deixa a toalha cair e fica nua. Bob então entrega a ela os 800 dólares prometidos e vai embora. Confusa, mas excitada com sua sorte, a mulher se enrola de novo na toalha e volta para o quarto. Quando ela entra no quarto, o marido grita do chuveiro:
- "Quem era?"
- "Era o Bob, o vizinho da casa ao lado." - diz ela.
- "Ótimo! Ele lhe deu os 800 dólares que ele estava me devendo?"

Moral da história: Se você compartilha informações a tempo você pode prevenir exposições desnecessárias!!!

Lição nº 2 - Chefia e Liderança

Dois funcionários e o gerente de uma empresa saem para almoçar e na rua encontram uma antiga lâmpada a óleo. Eles esfregam a lâmpada e de dentro dela sai um gênio. O gênio diz:
- "Eu só posso conceder três desejos, então,concederei um a cada um de vocês".
- "Eu primeiro, eu primeiro." grita um dos funcionários. - "Eu quero estar nas Bahamas dirigindo um barco, sem ter nenhuma preocupação na vida!" Puf! e ele se foi.
O outro funcionário se apressa a fazer o seu pedido:
- " Eu quero estar no Havaí, com o amor da minha vida e um provimento interminável de pinas coladas!" Puf e ele se foi.
- "Agora você" diz o gênio para o gerente.
- "Eu quero aqueles dois de volta ao escritório logo depois do almoço." - diz o gerente.

Moral da História: Deixe sempre o seu chefe falar primeiro.


Lição nº 3 - Zona de Conforto

Um corvo está sentado numa árvore o dia inteiro sem fazer nada. Um pequeno coelho vê o corvo e pergunta:
- "Eu posso sentar como você e não fazer nada o dia inteiro?"
O corvo responde:
- "Claro, porque não?"
O coelho senta no chão embaixo da árvore e relaxa. De repente uma raposa aparece e come o coelho.

Moral da História: Para ficar sentado sem fazer nada, você deve estar sentado bem no alto.

Lição nº 4 - Motivação

Na África todas as manhãs uma gazela acordava sabendo que ela deveria conseguir correr mais do que o leão se quisesse se manter viva. Todas as manhãs o leão acordava sabendo que deveria correr mais do que a gazela se não quisesse morrer de fome.

Moral da História: Não faz diferença se você é gazela ou leão, quando o sol nascer você deve começar a correr.

Lição nº 5 - Criatividade

Um fazendeiro resolve colher algumas frutas na sua propriedade, pega um balde vazio e segue rumo às árvores frutíferas. No caminho ao passar por uma lagoa, ouve vozes femininas que provavelmente invadiram suas terras. Ao se aproximar lentamente, observa várias garotas nuas se banhando na lagoa, quando elas percebem a sua presença, nadam até a parte mais profunda da lagoa e gritam:
- Nós não vamos sair daqui enquanto você não deixar de nos espiar e for embora.
O fazendeiro responde:
- Eu não vim aqui para espiar vocês, eu só vim alimentar os jacarés!

Moral da História: A criatividade é o que faz a diferença na hora de atingirmos nossos objetivos

quinta-feira, 23 de abril de 2009

30 dicas para escrever bem o português

Autor: Professor João Pedro da UNICAMP

1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.
2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.
3. Anule aliterações altamente abusivas.
4. não esqueça as maiúsculas no início das frases.
5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.
6. O uso de parênteses (mesmo quando for relevante) é desnecessário.
7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou??... então valeu!
9. Palavras de baixo calão, porra, podem transformar o seu texto numa merda.
10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.
11. Evite repetir a mesma palavra pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da alavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.
12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros não em idéias próprias".
13. Frases incompletas podem causar
14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma idéia várias vezes.
15. Seja mais ou menos específico.
16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!
17. A voz passiva deve ser evitada.
18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula pois a frase poderá ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação
19. Quem precisa de perguntas retóricas?
20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.
21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.
22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!"
23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!!!
25. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da idéia nelas contida e, por conterem mais que uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a
separá-la nos seus diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.
26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza.
27. Seja incisivo e coerente, ou não.
28. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambigüidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto,tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.
29. Outra barbaridade que tu deves evitar chê, é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, carajo!.... nada de mandar esse trem... vixi... entendeu bichinho?
30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá agüentar já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.

Bom Humor é a Alma do Negócio

Revista Você S/A
Por Ilana Berenholc
Data: 19/04/2004

Saber rir de si mesmo é um grande dom, um sinal de autoconfiança e de domínio da situação

Pesquisas indicam que o bom humor é uma qualidade positiva nos negócios. Além de fazer bem à saúde, ajuda a aproximar as pessoas e a criar laços. Ele ajuda a mostrar seu lado humano, sem enfraquecer sua imagem ou deixá-lo vulnerável. Ele é uma ótima ferramenta em situações difíceis e desconfortáveis, ou até mesmo naquelas ocasiões em que você estiver sendo alvo de um ataque. Imagine a surpresa de seu "algoz", certo de que você perderá o controle, quando você tirar tudo de letra, com bom humor, achando graça da situação. Usar o humor pode ser uma ótima ferramenta quando cometemos aquela gafe, como tropeçar e cair no meio de uma apresentação. Saber rir de si mesmo é um grande dom, um sinal de autoconfiança e de domínio da situação.

O humor também pode ser usado para quebrar o gelo, mas deve ser usado com moderação. Se você estiver tendo contato com uma pessoa pela primeira ou segunda vez, use o humor com cuidado. O ideal é esperar para usá-lo quando conhecer esta pessoa um pouco melhor. Agora, se você é daqueles que tem um perfil mais sério, que não se lembra de alguém ter rido de suas piadas, não tente ser algo que não é. Mantenha seu estilo para não cair no ridículo.

Fique atento se você é daqueles que adora fazer graça ou contar piadas. No ambiente profissional, não acredite que qualquer assunto possa ser motivo de graça. Cuidado com piadas ofensivas, racistas, sexistas ou escatológicas. Pode até ser que riam da piada que contou para não deixar você sem graça, mas certamente, além de ser um riso bem amarelo, comentários negativos a seu respeito irão surgir.

Atenção também para não se transformar no palhaço da turma e para que seu lado cômico não se torne a grande atração – maior do que suas outras qualidades. Isto vale para durante o expediente e também para o happy-hour. Não é porque o horário do trabalho acabou que você pode dar folga para sua imagem profissional.

Por último, vamos falar das risadas exageradas e escandalosas, aquelas que fazem você tremer tanto que parece estar no meio de um terremoto. Nada pior para demonstrar descontrole e imaturidade. Nesta rotina cheia de pressão e cobranças, divirta-se pelo menos um pouco todo dia. Ninguém precisa – nem deve - levar-se tão a sério.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Superqualificadas, quando eles vão embora, elas ficam

Por Luiza Dalmazo, São Paulo
03/11/2008

Com a intenção de atender a demandas sofisticadas dentro das companhias, presidentes e diretores estão mais exigentes na hora de contratar suas secretárias. Vale lembrar que no Brasil, 99% dos mais de 2,1 milhões de profissionais que exercem a função são mulheres. Para conseguir ocupar o posto hoje, elas precisam acumular qualificações como fluência em dois ou três idiomas, conhecimentos de cerimonial, recursos humanos e análise de documentos. São tantas exigências, que a média de idade delas subiu, de cinco anos para cá, ficando entre 40 e 50 anos de idade.



"Com a informatização, as secretárias deixaram um pouco de lado a parte operacional e passaram a ser cobradas por uma atuação mais estratégia", afirma a consultora de recursos humanos da Catho, Gláucia Santos. É por isso que tanto a faixa de idade quanto a remuneração subiram. Segundo ela, os executivos procuram profissionais entre 35 e 40 anos. "Isso valoriza quem está no perfil, pois a maior parte da oferta é de pessoas entre 20 e 27 anos", diz.

Há cinco anos, as profissionais mais procuradas tinham entre 20 e 25 anos. "Hoje a média de idade demandada subiu, porque a exigência sobre a formação é maior, inclusive algumas empresas pedem uma pós-graduação", afirma a presidente da Federação Nacional das Secretárias, Maria Bernadete Lieuthier.

Como também passaram a se envolver com novas tarefas - de comunicação interna, análise de documentos, elaboração de apresentações e outras - a média salarial acompanhou o movimento e subiu. Era de R$ 1,69 mil em 2003 e hoje é de R$ 2,25 mil para uma secretária executiva e de R$ 3,8 mil para secretária trilingüe, contra R$ 2,86 mil há cinco anos, de acordo com a Catho.

Por ter hoje tantas responsabilidades, elas passaram a desempenhar papéis equivalentes aos dos gerentes administrativas. Não são apenas o "braço direito" dos executivos. Magaly Caruso, secretária-executiva na IBM Brasil, é um exemplo desse novo perfil. Formada em psicologia, pedagogia, turismo e secretariado executivo, hoje ela cursa pós-graduação em gestão da comunicação em empresas. Além disso, fala inglês, espanhol, italiano e alemão. Está há 34 anos na mesma companhia.

Entre as responsabilidades de Magaly está o atendimento de quatro executivos - um responsável pela área de software para a América Latina, um diretor de relações governamentais, um diretor de filiais de bancos oficiais e clientes públicos no Brasil e uma diretora jurídica que, curiosamente, fica em São Paulo, bem longe de Magaly, que como os demais mora em Brasília. "Nós decidimos aproveitar toda a tecnologia de comunicação que existe para trabalharmos juntas e tem funcionado bem, apesar de só nos vermos três vezes por ano", conta. Elas trabalham juntas há um ano e meio e avaliam que o trabalho conjunto está indo muito bem.

Mas atender aos quatro executivos não é tudo. Magaly é o contato do departamento de recursos humanos na filial da companhia na capital federal, responsável por eventos, pela construção do ambiente organizacional e coordenação das atividades externas em embaixadas e órgãos de governo. "Diferentemente de outros locais, aqui em Brasília a parte de relacionamento é muito importante e por isso eu coordeno também as agendas externas", explica.

Para chegar ao posto, Magaly trabalhou em Recife (PE) nos departamentos de almoxarifado, recursos humanos, e também como secretária desde 1999, trajetória que considera importante para a construção da visão global da empresa que tem hoje. Há três anos ela está em Brasília, onde também é presidente do Comitê de Secretárias Executivas da Câmara Americana de Comércio (Amcham), que reúne 700 secretárias da cidade.

Por terem o perfil mais ligado à empresa do que a um executivo, tornou-se comum os presidentes e diretores passarem pela empresa e, ao contrário de as levarem junto quando mudam de emprego, como era frequente, elas permanecem. A assessora executiva da presidência do Fleury Medicina e Saúde, Denise Zaninelli, por exemplo, está há 14 anos na empresa e já atendeu a quatro presidentes diferentes. Assim como Cláudia Gargitter, que foi para o Pão de Açúcar em janeiro de 2006, como secretária do recém-chegado Cássio Casseb e continuou com o novo presidente, Claudio Galeazzi, que assumiu em dezembro de 2007. Eles vão, elas ficam.


Fonte: www.valoronline.com.br
Novembro/2008