terça-feira, 13 de abril de 2010

E-MAILS: PEQUENOS CUIDADOS

Comunicação por e-mail no ambiente de trabalho requer cuidados indispensáveis. Então, considere:

1. Não usar um informalismo excessivo, excluindo os coloquialismos.
2. Criar abertura e fecho condizentes com a circunstância e o destinatário.
3. Evitar longas intercalações.
4. Assinar as mensagens.
5. Usar o recurso Com Cópia Oculta para não expor endereços alheios.
6. Usar o recurso Com Cópia para dar conhecimento a terceiros.
7. Revisar a ortografia.
8. Solicitar, quando necessário, os recursos Confirmação de Leitura e Prioridade.
9. Evitar responder imediatamente a mensagens polêmicas e complexas.
10. Praticar a concisão.
11. Não se esquecer de responder.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Qualificação: o que é isso?

Oito executivos de áreas diferentes dizem o que um profissional precisa saber para ser contratado hoje

É comum ouvir no mercado que falta gente qualificada para preencher as vagas abertas nas empresas. “Quando se fala de profissionais realmente bons, com experiência, capacidade de liderança, as ofertas são poucas”, diz Renata Lindquist, da consultoria de busca de executivos Mariaca, com sede em São Paulo, confirmando uma percepção que assombra as companhias que têm plano de expansão. Alguns requisitos básicos, como falar inglês fluentemente, ter cursado uma faculdade de renome e mostrar experiência na área em que se deseja atuar abrem portas, mas não são imprescindíveis em todos os mercados.

Na verdade, o currículo essencial muda de acordo com a empresa. “As companhias vão precisar de gente ambiciosa, com visão interdisciplinar, que dialogue com outras áreas além da sua, pensando na organização como um todo”, diz Gilvan Delft, diretor da consultoria de busca de profissionais Page Personnel, com escritório em São Paulo. Como as principais operações das organizações em expansão continuam sendo as internacionalizações, fusões e aquisições, é importante lidar e ter experiência com diversidade cultural.

As características pessoais - e a prova de que um profissional usou o que sabe a seu favor para conseguir sucesso —, portanto, são mais importantes do que formação impecável, principalmente quando se trata de gente com alguns anos de experiência. “Comprometimento e flexibilidade, por exemplo, são habilidades que não se coloca em currículo, mas que avaliamos durante as entrevistas”, diz Gisleine Camargo, gerente da KPMG, consultoria de gestão de São Paulo.

ENTREVISTAMOS EXECUTIVOS DE EMPRESAS DE TAMANHOS E MERCADOS DIVERSOS E FIZEMOS A ELES A MESMA PERGUNTA: “O QUE UM PROFISSIONAL PRECISA PARA SER CONSIDERADO QUALIFICADO?”. ELES RESPONDEM AQUI , DE ACORDO COM O QUE É ESSENCIAL EM SUAS ÁREAS, O QUE VALORIZAM AO FAZER UMA CONTRATAÇÃO.

PAULO BASÍLIO
Diretor superintendente da ALL, companhia de logística, do Paraná.
“Formação boa é valorizada, mas não mais que atitude e vontade de crescer rapidamente. Esse é o perfil que buscamos. Costumo perguntar pelas decisões que um profissional tomou na vida, vejo se ele arriscou, se aceitou fazer algo diferente no trabalho ou em outras áreas que demonstrem sua ousadia.”

LUÍS DELFIM
Presidente da Guararapes, representante da Coca-Cola, de Pernambuco
“Não esperamos que um profissional esteja pronto, pois investimos em formação. Mas ele tem de mostrar que se atualiza em relação ao mercado e ao mundo. Se está na área comercial, o que tem feito para vender mais? Ele está a par das novas tecnologias? Como faz para prever tendências? Valorizo qualidade nos resultados, mais do que quantidade.”

GUSTAVO DIAMENT
Vice-presidente de marketing da empresa de telefonia Nextel, de São Paulo
“Tem de ser inconformado com o que há na empresa e mostrar resultados que demonstrem que saiu do lugar-comum. Também é importante construir relações colaborativas em todos os níveis da corporação para resolver os problemas. Inglês é essencial, experiência é importante. Mas competências técnicas podem ser aprendidas.”

RODRIGO CASERTA
Vice-presidente de estratégia de mercado da Totvs, empresa de TI, de São Paulo
“Precisamos de gente que traga ideias ousadas. Alguns cargos pedem conhecimento técnico, mas é mais importante a capacidade de liderança, mesmo que seja sobre pessoas de outras equipes: nossos resultados são medidos pelo desempenho de outras áreas. Quem cursou MBA nos Estados Unidos ou Europa ganha pontos — demonstra que se preparou e foi dedicado.”

DELI MATSUO
Vice-presidente de recursos humanos do Google, de São Paulo
“Queremos gente que se destacou ao longo da vida, que se esforçou para estar entre os melhores na escola, no time, na comunidade ou numa ONG. Tem de ter relevância em alguma área. É uma atitude, mais do que formação ou experiência.”

SANTUZA BICALHO
Vice-presidente do Student Travel Bureau, empresa de intercâmbio, de São Paulo
“Queremos gente para o varejo, e por isso é bom ter visão generalista e formação idem, como administração ou comunicação. Pode incluir uma pós-graduação. Quem estudou ou trabalhou no exterior conhece outras culturas, o que importa em nosso negócio. Inglês tem de ser fluente.”

GUSTAVO CHICARINO
Diretor de estratégia da rede Accor, de hotelaria e serviços, de São Paulo
“Fico atento ao comportamento. Estudar fora do país é importante, pois amplia os horizontes, mas ganha relevância se a pessoa fez isso por si mesma, se preparou financeiramente, foi organizada. Saber ouvir e trazer informação nova também é essencial, embora não esteja no currículo.”

LUIZ GALHARDI
Diretor de cadeia de suprimentos da Dow, da área química, de São Paulo
“Tem de ter iniciativa, experiência de trabalho em equipe e saber inovar. Isso aparece na maneira como ele conta seus resultados. Quando alguém fala que cortou custos, quero saber quais os benefícios para o meio ambiente. Escolhemos gente das melhores faculdades e que fale bem inglês.”

Fonte: Você S/A
http://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-carreira/materia/qualificacao-isso-546337.shtml
Data: 12/04/2010

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Raiva no Trabalho – Utilize com Inteligência Emocional

Imagine o seguinte acontecimento: Um colega de trabalho não concorda como você está conduzindo determinada tarefa ou projeto e envia um email para você discordando de forma agressiva com cópia para o departamento todo, incluindo o seu gerente e o diretor. Quem ainda não passou por esta situação ?

Após a leitura deste email provavelmente você fica com muita raiva, este sentimento que nos acompanha desde o tempo das cavernas, mas que ainda é muito acionado nos dias de hoje.

Lembre-se que a raiva possui dois lados, o negativo e o positivo e você pode escolher qual deles utilizar.

O lado negativo da raiva é exatamente o embate com um forte desejo de vingança e provavelmente você irá clicar no botão “Responder a Todos” e iniciar uma discussão entre você e seu interlocutor. Acredite caro leitor, nesta ação não está a tal da inteligência emocional. Provavelmente serão trocadas réplicas e tréplicas deste email e a energia de ambos será utilizada de forma errada sem foco na solução do problema. Infelizmente existe na nossa cultura a crença de que aquele que fala mais alto é o ganhador da discussão, mas a inteligência emocional demonstra que as coisas não são bem assim.

O lado positivo da raiva é saber canalizar esta energia para a solução do problema e não para a discussão insana do problema. Uma forma simples e assertiva para resolver este processo é simplesmente responder ao seu colega de trabalho, com cópia para todos, que discorda de algumas observações destacadas no email e que irá procurá-lo pessoalmente ou por telefone para resolverem tal assunto e posteriormente informará aos demais as tomadas de decisões.

Pronto, aí está a assertividade, energia no local correto, na solução e não no aumento do problema. Tenha certeza que os outros colegas e seus superiores perceberão que a postura que você tomou é assertiva e focada na resolução da adversidade.

Treinamento Liderança Assertiva: Acesse este Link

Provavelmente você está pensando agora: “mas Ricardo, eu não agüento, o impulso da resposta agressiva é automático”. Concordo com você, mas a inteligência emocional está em você conter este momento, talvez contanto até dez, ou mesmo até cem dependendo do caso. Já discutimos num artigo anterior sobre o seqüestro da amígdala ( veja no seguinte link ) e com certeza neste momento de fúria a sua amígdala está dando ordens emocionais a você, e quando você dá um tempo para reflexão o córtex pré-frontal entra em ação tornando-o mais racional e conseqüentemente assertivo.

Outra dica valiosa para este processo é você verbalizar com tranqüilidade a este parceiro de trabalho de que as coisas não precisariam chegar a este nível e que ele poderia tê-lo procurado com o problema para juntos encontrarem uma solução. Este feedback pode impedir que outros acontecimentos do mesmo formato se repitam no futuro.

A inteligência emocional não está em não sentir raiva, pois o normal é sentí-la, a inteligência emocional está em como canalizar a raiva, causando mais problemas ou como energia para a solução dos problemas.

Abraços

Ricardo Piovan
Palestrante e Coach Organizacional
ricardo.piovan@portalfox.com.br
http://www.portalfox.com.br/blog/